Dicas para utilizar a restituição do Imposto de Renda

Receber a restituição do imposto de renda pode ser um alívio financeiro para muitos brasileiros. Saber como utilizar esse dinheiro de forma estratégica pode fazer toda a diferença no seu planejamento financeiro.

Nesta sexta (28/06), inicia-se o processo de restituição do 2º lote do IRPF 2024. Pensando nisso, separamos algumas dicas de como você pode utilizar esse dinheiro, mas antes, é importante contextualizar o que é o Imposto de Renda. Acompanhe!

Afinal, o que é o Imposto de Renda?

O imposto de renda (IR) é um tributo obrigatório que incide sobre os ganhos de pessoas físicas e jurídicas, cobrando uma porcentagem dos rendimentos anuais de cada contribuinte. É uma das fontes por meio das quais o Governo obtém o valor necessário para a manutenção de serviços públicos de áreas como a saúde e educação, por exemplo.

A alíquota do IR varia de acordo com a faixa de renda, sendo proporcionalmente maior para aqueles com rendimentos mais elevados, o que visa promover a equidade fiscal. A declaração do imposto de renda deve ser feita anualmente e envolve a prestação de contas ao fisco sobre todos os ganhos e despesas dedutíveis do contribuinte.

No Brasil, a Receita Federal é a responsável pela administração e fiscalização desse tributo, assegurando que todos cumpram suas obrigações tributárias de forma correta e transparente.

É importante lembrar que não realizar a declaração ou fazê-la de maneira incorreta pode resultar em multas e outras penalidades, por isso é fundamental que os contribuintes estejam atentos aos prazos e regras estabelecidas.

Dicas para utilizar a restituição do Imposto de Renda

1. Quitação de Dívidas Prioritárias

Antes de tudo, considere utilizar parte da restituição para quitar ou reduzir dívidas com juros elevados, como cartões de crédito ou empréstimos pessoais. Isso não só alivia a carga financeira mensal, mas também libera recursos para outras metas.

Caso haja mais de uma dívida, é preciso priorizar as que são mais importantes — normalmente ligadas às necessidades básicas dos familiares, como moradia, energia, água, saúde e gás. Dê preferência a todas aquelas contas que têm juros maiores para que você possa evitar o indesejável efeito bola de neve. Entre essas podemos citar o cheque especial e o rotativo de crédito.

2. Construção de Reserva de Emergência

Esse fundo é imprescindível para garantir a segurança em situações de crise, seja por causa de uma demissão, de um diagnóstico de alguma doença, seja por prejuízos materiais. Se problemas como esses vierem a acontecer e você estiver bem preparado, montando uma boa reserva, certamente não vai ser necessário recorrer a empréstimos de bancos ou à ajuda de terceiros, assegurando assim a saúde emocional e financeira de todos.

3. Iniciar um investimento

Considere destinar uma parte da restituição para investimentos. Esses investimentos podem ajudar a construir um patrimônio sólido e garantir um futuro financeiro mais estável. Se você já tem o costume de investir, pode utilizar esse valor como um “a mais” para dar um gás no objetivo de cada investimento.

4. Oferta de Lance no Consórcio

Se você é um consorciado, aproveite para incrementar a sua oferta de lance. E se ainda não for, pode utilizar o valor da restituição para pagar a primeira parcela e fazer o seu consórcio. A oferta de lance aumenta suas chances de ser contemplado antes do fim do plano contratado, antecipando a aquisição do bem desejado.

Agora que você já sabe que esta é uma boa maneira de utilizar a Restituição do Imposto de Renda, confira nosso artigo explicando o que é lance no consórcio.